Caminhar pela nossa cidade (Rio de Janeiro) é uma experiência cada vez mais dolorosa, pois ela vem se tornando um testemunho permanente da nossa angústia.
Prédios, ruas, casas, etc. estão se deteriorando e com isso mutilando as bases de nossas lembranças. O estranhamento que surge em relação a ela, devido a isso, remete ao nosso próprio estranhamento.
Instala-se a melancolia e a certeza de viver um exílio paradoxal, pois não fomos para lugar nenhum.
Nos refugiamos em nossa casa e em nossas distantes memórias.
[…] Quando o corpo se torna objeto de consumo do espírito. A busca pelo prazer se torna visceral e suicida. […]
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