Machismo.

A maternidade é algo inerente à mulher: Fato.

Porém, os papeis de “dona de casa”, “responsável pela criação dos filhos”, etc, só se transformaram em atividades e funções, inerente ao sexo feminino, a partir de um histórico processo sócio cultural.

Sim, a mulher do  “lar” só ganha sentido dentro de uma sociedade patriarcal e machista tão bem exposta pelo nosso Neandertal  presidente no seu trágico discurso em homengem ao dia internacional da mulher, nesse 08/03/2017.

A mulher que assume a totalidade dessas funções e busca desenvolver suas potencialidades no mercado de trabalho encontrará, em algum momento, dificuldades para dar conta de todos os desafios.

Na maioria dos casos em que ela obteve sucesso como mãe e como uma competente profissional foi devido ao uso de babás, diaristas, mães e sogras, isto é, outras mulheres!!!

Antes que eu seja massacrado por reflexões de uma mãe e suas responsabilidades existenciais para com o seu filho, gostaria que refletissem sobre o uso político, social e econômico, dessa belíssima natureza, como forma de manutenção das diferenças entre os sexos.

Como nos lembra Simone de Beauvoir. “Não se nasce mulher, torna-se mulher”.

Prof Luciano Mannarino

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