Morremos ao matar…

          Nos filmes policiais é comum ver nosso herói enfrentar bandidos com  presteza, desenvoltura, senso de justiça e ética irretocáveis. São implacáveis contra os inimigos da sociedade e usam todos os recursos para acabar com o crime. Alguns chegam a dezenas de óbitos até a apoteótica carnificina da sena final.

      Pois bem, é  esse comportamento que esperamos de nossos policiais e não compreendemos porque eles se tornam corruptos, violentos e desajustados.  Acreditamos  que seja perfeitamente possível conviver com a morte diariamente (bandidos ou colegas de profissão) e isso não necessariamente afetar nossa humanidade, pois os justiceiros policiais  hollywoodianos são pais atenciosos, bons amantes, companheiros e conseguem perfeitamente separar a vida privada da vida profissional e vivem sem traumas e remorsos.

            Quanto sobra de um ser humano após ele  tirar a vida de uma pessoa, duas, três…?

 

Professor Luciano Mannarino

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