A História do Rio de Janeiro.

A História do Rio de Janeiro.

          Na há consenso em relação chegada dos portugueses à baía de Guanabara (do tupi gurani: rio-mar). A hipótese mais aceita é que o navegador Gonçalo Coelho, numa das viagens para confirmar os escritos de Pero Vaz de Caminha sobre a terra “descoberta”, cartografou a entrada da baía como a foz de um grande Rio em meados de Janeiro de 1502 – também não há consenso em relação a esse equívoco. De qualquer forma, Rio de Janeiro passou a denominar a localidade. Haviam várias tribos de língua tupi-guarani ao longo de suas margens. Elas eram descendentes de povos que haviam chegado ali há quase 6 mil anos. Porto natural, refúgio para embarcações e mamíferos aquáticos, a Baía revelava um lugar estratégico para se ocupação do litoral centro sul da futura colônia. Essa reentrância da costa litorânea por onde o mar avança para o interior do continente foi fundamental para existência da Cidade do Rio de Janeiro.

          É claro que o Tratado de Tordesilhas não garantiu plena soberania do “novo mundo” para os países ibéricos. Em pouco tempo outras nações européias avançaram sobre o litoral brasileiro. A negligencia em relação a ocupação da baía de guanabara se explica pela prioridade que Portugal deu a ocupação baixada santista – bastava ultrapassar a serra do mar para acessar rios que com drenagem endorréica. A indiferença foi aproveitada pelos franceses para iniciar um ambicioso processo de colonização na águas calmas da baía. Nasce a “França Antártica”.  Embora contanto com ajuda de índios tamoios, o projeto francês enfrentou rivalidades religiosas internas o que contribuiu para que portugueses juntos com índios tupinambas (inimigos dos tamoios) expulsassem os “invasores” após várias batalhas e fundassem a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565.

            A cidade se desenvolveu aos pés do morro do castelo – local escolhido para abrigar a sede do governo por ter uma visão privilegiada da entrada da baía e por ser imune  aos constantes alagamentos – o morro foi desmontado nas diversas intervenções urbanas do início do Séc. XX).

 

Bibliografia – Ender, Armelle. Ed. Gryphus

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