Quando fui jovem vivi uma fase em que parecia que sempre estivesse diante de uma “caixa de pandora” que abriria um universo de descobertas e experimentações. Só não abri porque os valores e a moral dada por meus pais, a religião, os amigos, etc. exerceram um peso elevado em minha decisão. Isso foi bom? Olhando para o retrovisor verifiquei que foram poucos que sobreviveram depois de brincarem com os monstros despertados.
Quanto a “caixa”? Bom, ela encontrasse até hoje diante de mim. Fechada, pois anjos escondem as chaves enquanto me distraem.

Luciano Mannarino