Diante da miséria do próximo, pensamos…
– O problema é do governo que não faz nada!!!
Diante do vício do próximo, refletimos…
– Tratasse de um perdido que se deixou dominar pelas drogas, não adianta ajudar!!!
Diante da ignorância do próximo, ponderamos…
– Ele um tapado porque não quis estudar!!!
A cada momento buscamos argumentos que amparam nossa fraquezas e omissões diante do desafio de estender a mão.
São argumentos convenientes, desumanamente convenientes…