Enquanto não toma posse, Bolsonaro e sua equipe vão acumulando declarações desastrosas no que diz respeito na nossa política externa. A mais nova é aceitar a transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. A decisão afronta determinações da ONU que não reconhece Jerusalém como capital de Israel.
A cidade foi dividida entre Judeus e Palestinos no final da 2 Grande Guerra, mas foi integralmente tomada pelos Israelenses que agora querem ela se torne a sua verdadeira capital. A postura brasileira reforçaria a posição judaica em não reconhecer os direitos do povo palestino que habita a região muito antes da criação do Estado de Israel.
Em tempo, os países árabes se tornaram grandes compradores de proteínas do Brasil e costumam a se solidarizar com o drama dos palestinos.
Luciano Mannarino