O território que hoje nós chamamos de Estado do Amapá, segundo o Tratado de Tordesilhas, estava ligado a Espanha e assim permaneceu até meados do Séc. XVII.

Com fim da União Ibérica o Amapá, isto é, a margem esquerda da foz do Rio Amazonas tornou-se estratégica para o controle da exploração das “drogas do sertão” que se realizava no interior da Bacia Amazônica. É nesse contexto que Portugal estabeleceu permanentes tensões com outras metrópoles europeias interessadas na região (franceses e holandeses conheciam bem o território desde o Século XVI) e por medida de segurança foi construído o maior e mais belo forte de toda a colônia: A fortaleza de São José de Macapá. Ela é lembrada na bandeira do Estado.

No início do Século XX a França questinou a soberania do Brasil sobre a região. O país buscou o Arbitramento Internacional e a Suíça deu ganho de causa ao Brasil (mais uma vitória do Barão do Rio Branco). O Amapá foi incorporado ao Estado do Pará. Em 1943, com receio dos desdobramentos da 2 Guerra Mundial, o governo Vargas transformo-o num Território Federal no mesmo momento em que começava a “transferência do manganês da Serra do Navio para os EUA. Em 1988 o Território Federal do Amapá foi elevado a condição de Estado do Amapá.

Quanto a França? O país garantiu a posse das terras a leste do Estado do Amapá e criou um Departamento Ultramarinho: A Guiana Francesa.

Sim, o Brasil tem fronteiras com a França.

Correções serão bem vindas!

PROFESSOR LUCIANO MANNARINO

BIBLIOGRAFIA

HISTÓRIA DOS ESTADOS BRASILEIROS/IVAN ALVES FILHO. – RIO DE JANEIRO: REVAN, 2000